Os sentimentos...

Queria agradecer a todos, as visitas que me têm feito e os comentários que têm deixado. Tenho imensa pena que não possa visitá-los com a frequência que desejaria, mas o tempo e o trabalho não o permite.
Beijinhos para todos.

Contaram que uma vez, que se tinham reunido todos os sentimentos e qualidades dos homens num qualquer lugar da terra.Quando o Aborrecimento reclamou pela 3ª vez, a Loucura como sempre tão louca, propôs-lhe:- Vamos brincar às escondidas?A Intriga levantou a sobrancelha intrigada e a Curiosidade, sem poder conter-se perguntou:- Jogar às escondidas? O que é isso?- É um jogo, explicou a Loucura, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um à um milhão, enquanto vocês se escondem. E quando eu terminar de contar, o 1º de vocês que eu encontrar, ocupará meu lugar para continuar o jogo.O Entusiasmo dançou, seguido pela Euforia. A alegria deu saltos, que acabou por convencer a Dúvida e até mesmo a Apatia, que nunca se interessava por nada.Mas nem todos quiseram participar; a Verdade preferiu não esconder-se.- Para que, se no final todos a encontrariam?A Soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava, era que a idéia não tinha sido dela) e a Covardia preferiu não arriscar-se.- Um, dois, três, quatro...começou contar a Loucura.A 1ª a esconder-se foi a Pressa, que como sempre, caiu atrás da 1ª pedra do caminho.A Fé subiu ao céu e a Inveja escondeu-se atrás da sombra do Triunfo, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.A Generosidade, quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava parecia-lhe maravilhoso para algum de seus amigos: se era um lago cristalino, ideal para a Beleza; se era a copa de uma árvore, perfeito para a Timidez; se era o vôo de uma borboleta, o melhor era para a Volúpia; se era uma rajada de vento, magnífico para a Liberdade.E assim, acabou escondendo-se num raio de sol.O Egoísmo ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início; ventilado, cômodo, mas apenas para ele.A Mentira escondeu-se no fundo do oceano (mentira!...na realidade escondeu-se atrás do arco- íris) e a Paixão e o Desejo, no centro dos vulcões. O Esquecimento, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.Quanto à Loucura, estava lá pelo 999.999. O Amor ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados. Até que encontrou um roseiral e carinhosamente, decidiu esconder-se entre as flores.- Um milhão!...Contou a Loucura e começou à procura.A 1ª a aparecer foi a Pressa, apenas a três passos de uma pedra. Depois escutou-se a Fé, discutindo com Deus no céu, sobre zoologia. Vibraram a Paixão e o Desejo nos vulcões.Num descuido, encontrou a Inveja e claro, pôde deduzir onde estava o Triunfo. O Egoísmo, não precisou ser procurado. Ele saiu sozinho disparado, do seu esconderijo, que na verdade, era um ninho de vespas.De tanto caminhar, a Loucura sentiu sede e ao aproximar-se do lago, descobriu a Beleza. A Dúvida foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se haveria de esconder.E assim foi encontrando a todos...O Talento entre a erva fresca, a Angústia em uma cova escura, a Mentira atrás do arco- íris (mentira!...ela estava no fundo do oceano) e até o Esquecimento, que já tinha esquecido que estava brincando às escondidas.Apenas o Amor, não aparecia em lugar algum.A Loucura procurou atrás de cada árvore, debaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas.Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral. Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, se escutou um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o Amor nos olhos. A Loucura, não sabia o que fazer para desculpar-se.Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser o seu guia.Desde então, desde que, pela 1ª vez se brincou às escondidas na terra:
O AMOR É CEGO E A LOUCURA SEMPRE O ACOMPANHA.

Obrigada pelo lindo texto...

Minhas, só minhas

Nesta sala escrevi palavras soltas... Levadas pelo vento que também a ti te levou...
O calor do Verão afastou-te. No vazio ficou a saudade... Dos dias passados, da areia pisada, das pedras escorregadias... A água que corria reflectia as estrelas que iluminavam aquela noite...
A Lua tímida, só queria ver o seu sol. Mas o sol, ai o Sol... só de manhã se levantava, quando a Lua já havia sido levada pela madrugada.
A maré que subia, trazia as recordações dos momentos passados... Vividos intensamente, para a eternidade remetidos...
As flhas que começam a cair, trazem de novo a motivação... Outra etapa de vida...Outro sorriso nos lábios, outra forma de viver!!
A multidão que nos rodeia, que faz parte da nossa vida, tornando-a num imenso colorido...que une o céu e o mar...
As nuvens que encobrem o Sol deixam sempre transparecer o seu brilho, a sua luz... mesmo não o vendo sei que ele está sempre lá, com o seu abraço luminoso, pronto para nos aquecer a alma e o coração...
A frieza dos sentimentos jamais será a mesma... jamais existirá! Agora o coração tem lá dentro um raio de sol, que para sempre irradiará a sua sensibilidade, a sua bondade,a sua beleza interior...
As palavras levadas jamais serão esquecidas... frases serão formadas e muito bem escondidas... onde ninguém as encontrará, onde serão para sempre minhas... só minhas.
Minhas para sempre...para a eternidade minhas... somente minhas...
Minhas e de mais ninguém...

Tarde de sábado, lá no Recanto,
Tarde Normal de lida rotineira,
Notava-se no ar um que de espanto,
Intrigando-nos assim, sobremaneira.

Por que tal alvoroço, tal tristeza,
Embora o sol brilhasse com esplendor,
Não se notava mais na natureza,
O buliçar da flora e fauna multicor.

Até a branda aragem perpassante,
Parecia murmurar a cada instante,
Em ecos de saudade e de dor,
Que toda nostalgia ali reinante,
Se devia ao fato angustiante,
Da tua ausência, minha linda flor.

(Da Saudade)

Mais uma vez não sei quem é a saudade, mas o poema e lindíssimo.

Palavras...

No meu coração há um embaraço
Uma dor que me queima por dentro
Tenho saudade, sinto sua falta
Falta de um amor que pra mim está ausente

Todos os dias, tudo outra vez
Vou levando a vida como a dor me leva
Horas alerto, horas cansado
Desejando esse amor do meu lado

Te espero, te quero, te desejo
Um carinho, um abraço, um beijo um olhar, um sorriso
Vontade de te ter, vontade de te ver aqui
Olho cada nuvem que vai passando

Vejo seu rosto num olhar apaixonado
Sua voz que fala ao meu ouvido
Segredos de um amor
Beleza da mais perfeita flor

Para que existem os actos,

Se não para confirmar as palavras...

O maior milagre do mundo

Mais uma vez, um comentário que não sei que deixou aqui pelo meu blog, mas era dedicado à Vero e achei que era merecido ser colocado aqui para que podessem ver, apreciar e quem sabe aprender.

"Vejo que choras.
Sabe que também te escuto.
Fica em paz.
Acalma-te.
Eu trago-te o alívio para teu pesar,
pois sei qual a causa ...e a cura.
Não chores mais, estou contigo...
Tudo que se passou antes
não se parece mais do que com este tempo
em que dormiste dentro do ventre de tua mãe.
O que é passado morreu.
Deixa-me partilhar contigo, mais uma vez,
o segredo que ouviste ao nascer, e esqueces-te.
És o meu maior milagre.
Tu és a coisa mais rara do mundo.
Tu chegaste, trazendo contigo,
como faz toda criança,
a mensagem de que eu ainda
não estava desanimado do homem.
Duas células, unidas agora em milagre.
Dei-te o poder de pensar.
Dei-te o poder de amar.
Dei-te o poder de querer.
Dei-te o poder de rir.
Dei-te o poder de imaginar.
Dei-te o poder de criar.
Dei-te o poder de planear.
Dei-te o poder de falar.
Dei-te o poder de orar.
Meu orgulho em ti não conheceu limites.
Usa com sabedoria o teu poder de escolha.
Escolhe amar...em vez de odiar.
Escolhe rir...em vez de chorar.
Escolhe criar...em vez de destruir.
Escolhe perseverar...em vez de desistir.
Escolhe louvar...em vez de difamar.
Escolhe curar...em vez de ferir.
scolhe dar...em vez de roubar.
Escolhe agir...em vez de lamentar.
Escolhe crescer...em vez de apodrecer.
Escolhe orar...em vez de amaldiçoar.
Escolhe viver...em vez de morrer.
Desfruta este dia, hoje...e amanhã, amanhã.
Executaste o maior milagre do mundo.
Voltaste de uma morte viva.
Não mais sentirás autocomiseração,
e cada novo dia será um desafio e uma alegria.
Tu renasceste...mas, exatamente como antes,
podes escolher o fracasso e o desalento,
o êxito e a felicidade.
A escolha é tua.
A escolha é exclusivamente tua.
Eu só posso observar como antes...com satisfação...ou pesar.
Lembra-te, então, das quatro leis da felicidade e êxito.
- Conta tuas bênçãos.
- Proclama tua raridade.
- Anda mais uma milha.
- Usa sabiamente o teu poder de escolha.
E mais uma, para completar as quatro outras.
Faz todas as coisas com amor...amor por ti própria,amor por todos os outros...
Enxuga as tuas lágrimas. Estende a mão, apanha a minha, põe-te ereta.
Neste dia, foste notificada: TU ÉS O MAIOR MILAGRE DO MUNDO."

(Og Mandino)

Vindo de Ti...

Nada mais importa..
sinto-me tão distante de ti..
tudo que peço é uma oportunidade
para através desta, fazer-te mulher
prefiro escrever-te pois palavras ditas perdem-se ao ar
mas palavras escritas permanecerão
no momento cabe-me esperar,
mas anceio com toda minha alma
o momento que te verei
será como sair da escuridão,
enchergar os primeiros raios de sol
quero sufocar-me no teu abraço
me perder na mansidão de teu olhar
sentir o aroma de teu corpo
o doce sabor de teus lábios
não sei se é este o caminho,
mas para te ter ao meu lado
farei do inferno, céu
lutarei por teu amor,
amo-te muito.

Vai...

Dedicado a ti Vero, para que saibas que desistir não é a solução e que a vida ainda te pode trazer muitos coisas...

Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.
Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.
Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.

Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.
Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.

Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.
Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.
Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.
Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada, és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.

Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.
Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.

Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.
Levantarás do chão cada pedra das ruínas em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.
Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.

Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram.
Para puxar por um braço, com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.
Dirás até ao último momento: "ainda não é suficiente".
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores que são semente de alegrias talvez longe.

Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Paulo Geraldo

Queria...

"Queria ser teu pensamento, quando estivesse traduzindo a mensagem que o murmúrio das ondas nos traz.
Queria ser o porto, em que tu ancorasses o teu barco.
Queria ser o teu amparo, quando as dores da vida te abatessem.
Queria ser a força, que te ajudasse a superar os obstáculos e te fizesse renascer a cada instante.
Queria ser o poder, que com meu amor, transformasse em sorriso os teus momentos tristes.
Queria ser o encontro, que preenchesse o vazio dos teus momentos de solidão.
Queria ser a água, que te refresca o cansaço.
Queria ser o gesto de ternura, das mãos que te acariciam.
Queria poder sentir, o calor do teu corpo junto ao meu, formando a mais linda melodia.
Queria ser o teu prazer, misturado no meu prazer.
Queria ser os beijos, que te secassem as lágrimas.
Queria ser os braços, que te embalassem o sono e as mãos que alcançassem tua face.
Queria ser o olhar seguro, a olhar dentro de teus olhos.
Queria ser a lembrança, que te impulsionasse rumo à teus sonhos.
Queria deixar de ser uma imagem, para ser alguém.
Queria poder dar de mim, à TI.
Queria ser o tempo, para ter tempo de te fazer feliz.
Queria ser um pouco de tudo...
e tenho medo de não ser nada."

Não sei quem escreveu, mas não resisti a publica-lo, pois considero que é de uma beleza extrema.

Perdida

Perdida dentro de ti,
Presa à tua sinceridade,
Embevecida pela tua alegria de viver,
Embriagada pelo teu amor…
A tua forma de ser fascina-me…encanta-me!
Ao teu lado sou andorinha de todas as Primaveras,
Flor de todas as épocas…
Pôr-do-sol de todos os fins de tarde…
Estrela de todas as constelações!
Contagias-me com tudo o que és!
A tua paixão dá-me vontade de te amar todos os dias!
Sentir o teu corpo no meu…
Dois corpos num só!
Duas almas unas!
Ah…sonho tornado realidade!
Segundos convertidos em eternidades,
Momentos tornados inesquecíveis,
Gravados para sempre no coração!
És a razão para eu sorrir,
O meu coração é teu,
Estou perdida dentro de ti…

Por detrás da lua

Na terra a flutuar
Olho o céu,
Como ele brilha!
Há um mistério a desvendar
Levanta-se o véu,
Uma estrela cintila.

A espreitar por detrás da lua
Ela ilumina tudo em seu redor
Toda a terra parece ser sua
Parece ser o seu castelo mor…
E por mais pequena que seja a rua
Lá de cima ela encontrará alguém
Com quem partilhar o seu amor…

Esta estrela de que falo
Tem um grande coração
Que me provocou um abalo
E fez renascer a paixão…

E eu que não acreditava
Que a paixão fosse real!

Agora, tenho a alma
O coração
Repletos de sentimentos
Uma revolução
E todos os momentos
Repletos de emoção
Inundados de paixão…

Esse ser maravilhoso
Que me ajudou a transformar
Divide comigo os sonhos
A vontade de voar.

A loucura
Que nos acompanha na vida
Torna-nos especiais…
A busca da felicidade
Torna os momentos fenomenais.

A ti que me encontras-te
Perdida na multidão
Ofereço-te o que mudaste
Entrego-te o meu coração.

Só mesmo lá do céu
Me poderias encontrar
Porque os refúgios em que me abrigava
Só uma estrela poderia entrar.

"A última flor de Lácio"

Sem dúvida que:
" A Grécia vencida conquistou o fero vencedor, trazendo as artes de Lácio agreste."
O que seria dos Romanos sem o Latim!

Horácio escreveu, na Arte poética, 70-72:
"Multa renascentur quae iam cecidere cadentque quae nunc sunt in honore vocabula, si volet usus quem penes in arbitrium est et ius et norma loquendi."

"Renascerão palavras que já pereceram e cairão outras que agora estão em moda, se o quiser o uso, cujo arbítrio é direito e norma de falar."

Atrevo-me a acrescentar:
"Nec me animi fallit Graiorum obscura reperta difficile inlustrare latinis versibus esse, multa novis verbis praesertim cum sit agendum, propter egestatem linguae et rerum novitatem."

(De rerum natura I, 137-140)

"Sinto que é difícil ilustrar, em versos latinos, os achados abstratos do pensamento grego, principalmente porque isto exige palavras novas, dada a pobreza da língua e a novidade dos assuntos".

E voltando ao já referido Lácio ou Latim, resta-me o privilégio de poder acrescentar:

"Última flor do Lácio, inculta e bela"

É o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918.Este verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim.
O termo inculta fica por conta de todos aqueles que a maltratam (falando e escrevendo errado), mas que continua a ser bela.
O Latim é sem dúvida o melhor aparelho de ginástica intelectual e de equilíbio do raciocínio.

Saudade

"Saudade...

um sentimento tão estranho e inexplicável!

Pode ser suave como uma doce lembrança e ao mesmo tempo devastadora como é uma tempestade de neve...

Um maravilhoso espetáculo da natureza e ao mesmo tempo assusta e arrasa.

Quem sente saudade recebe uma descarga de vários outros sentimentos, como a alegria e a felicidade de lembrar os bons momentos vividos com as pessoas amadas; lembrar do sorriso dessas pessoas, das brincadeiras e até mesmo dos maus momentos passados e superados juntos.

Uma força positiva irradiante que sai do coração e contagia o corpo e a alma.

Ao mesmo tempo sente-se também uma grande tristeza, um imenso vazio...

como um abismo.

Sente-se uma mágoa em saber que essas pessoas não estão próximas no momento; em saber que elas estão muito...muito longe!

E outras nem existem mais neste mundo...isso machuca e dói muito!

Deve-se ter força e tentar tirar da saudade, somente os bons sentimentos.

Como a lembrança dos bons momentos...e agradecer à Deus por estes terem sido tão perfeitos!

Sinto muita saudade das pessoas que amo e que hoje não estão aqui fisicamente comigo.

Mas eu as tenho sempre aqui junto à mim, dentro do meu coração.

E todos os dias agradeço à Deus pelas pessoas que existiram e as que existem na minha vida e por elas terem sido e serem tão maravilhosas!

Saudade...

somente quem a sente poderá realmente saber como ela é...

A vida

Na vida nem tudo pode acontecer como esperamos e sonhamos.

Se assim fosse todos perderíamos a vontade de lutar por algo melhor e de sonhar cada vez mais alto.

É claro que a ambição tem o seu preço e muitas vezes ele é mais alto do que aquele que podemos pagar.

O segredo está em dar uma passo de cada vez e deixar que a vida nos leve, porque os caminhos já existem e as encruzilhadas também.

A escolha de uma das quarto portas é arriscada, mas que sentido teria a vida sem o risco?

Arriscar é viver e errar é aprender, porque cada vez que se cai levantamo-nos mais fortes...

E viver cada momento é aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para sermos felizes.

"Que cada um um viva o presente como se passado e futuro não existissem.

Saborear cada segundo que passa é o segredo da eterna felicidade.

Vivam e sejam felizes."

FINALMENTE PORTUGAL EM MOVIMENTO

ANIMADO PELO ANúNCIO DA RECANDIDATURA DE MáRIO SOARES à
PRESIDêNCIA DA REPúBLICA,
O NOSSO QUERIDO EUSéBIO Já CONFIRMOU O SEU REGRESSO
à SELECçãO.

POR SEU TURNO, ANTóNIO CALVáRIO COMEçOU A ENSAIAR O
TEMA QUE VAI LEVAR AO FESTIVAL DA EUROVISãO DE 2006.

NO CASO DE ROSA MOTA, A ATLETA PORTUENSE RECONHECEU
NãO TER TEMPO PARA SE PREPARAR DEVIDAMENTE PARA OS
JOGOS OLíMPICOS, A DISPUTAR NA ALEMANHA, EM 2008,
PELO QUE RESOLVEU ADIAR O SEU REGRESSO PARA OS JOGOS DE
PARIS, EM 2012,ONDE PARTICIPARá NA MARATONA E NOS 10.000.

FINALMENTE, PORTUGAL EM MOVIMENTO

ERNEST HEMINGWAY

Ernest Hemingway era um dos seis filhos de uma família de um médico de Oak Park, Ellinois, Estados Unidos, e veio ao mundo no dia 21 de Julho de 1899. Os pais pretendiam que ele seguisse a carreira médica, todavia, ao terminar os estudos secundários, ainda muito jovem, começou a escrever para o jornal "Star".
Quando deflagrou a I Guerra Mundial, quis alistar-se na Marinha norte-americana. Depois de rejeitado diversas vezes, aceitaram-no como motorista de ambulância da Cruz Vermelha, em Itália, onde foi ferido.
Terminada a guerra resolveu fixar-se no Canadá, na cidade de Toronto. Lá prossegue a sua carreira de repórter. Na mesma qualidade, em 1921, foi trabalhar para Paris.
É na Europa que escreve as suas primeiras obras: em 1923, "Tree short stories and ten poems"; em 1924, "In our time"; em 1926, "The torrents of Spring".
Todavia, a obra que o celebrizou e lançou no mundo da fama foi, por essa época, "O sol também se levanta".
Em 1927 publica "Men: Without Womens". Em 1928 viajou para a Florida, onde permaneceu dez anos. Ali escreveu, em 1929, "Adeus às armas", romance inspirado na sua experiência na I Guerra Mundial.
Em 1932 saiu "Death in the afternoon", obra onde expressou a sua grande paixão pelas touradas, o que aliás sucedeu em numerosos outros escritos seus.
Efectuou muitas viagens pelo continente africano e lá recolheu vivências, que inseriu nas obras: "The green hills of Africa", 1935; "The snows of Kilimanjaro" e "The short happy life of Francis Macomber", 1938.
Com o início da Guerra Civil espanhola, em 1936, Ernest Hemingway viajou para Espanha. A primeira ideia era juntar argumentos para um filme, "The Spanish Earth", acabando por se envolver no sangrento conflito, a combater ao lado dos republicanos. Destas vivências concebeu a peça "The fifth column", 1938 e o seu mais longo e mediático romance "Por quem os sinos dobram", 1940.
Acabada a Guerra Civil em Espanha vai residir em Cuba, onde viveu até 1959. Em 1952 escreveu "O velho e o mar", sendo-lhe atribuído o Prémio Pulitzer e chama as atenções da Academia Sueca que, em 1954, lhe concede o Prémio Nobel da Literatura.

A escrita de Ernest Hemingway está cheia de vivacidade, de sangue e também de muito amor. Simples, sem retórica, directo, fixou quer as emoções visíveis, quer as mais recônditas. Acima de tudo, porém, revelou o humanismo dos anónimos e do povo com que ele se identificava.

A partir de 1951 a doença ia-o minando e enfraquecendo de ano para ano.
Fiel à frase impressa no seu livro "O Velho e o Mar":
"Um homem pode ser destruído; nunca derrotado",
em 1961 suicida-se com um tiro na cabeça.

Assim diziam...

Hoje ao ler alguns dos comentários que fizeram no meu blog, encontrei um, que me fez recordar o caderninho, já com folhas soltas, que tenho guardado na caixinha das recordações e onde ao longo de alguns anos fui anotando as frases que se cruzavam comigo e que me marcavam de alguma maneira.

Apesar de todas terem qualidade para serem apreciadas, seria demasiado texto e tudo o que é em demasia cansa.

Este é o comentário que deixaram no meu blog:

"Se alguém te bloquear a porta, não gastes energia com o confronto, procura as janelas.
Lembra-te da sabedoria da água:
"a água nunca discute com seus obstáculos, mas contorna-os"".

(Alguém)

"Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter."
(Tihamer Toth)

"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."
(Saint-Exupéry)

"Os homens estão sempre dispostos a coscuvilhar e a investigar sobre as vidas alheias, mas têm preguiça de se conhecerem a si mesmos e de corrigirem as suas próprias vidas."

(Santo Agostinho)

"Muitos teriam sido sábios se não tivessem acreditado demasiado cedo em que já o eram."

(Séneca )

"Não é mérito o facto de não termos caído, mas sim o de nos termos levantado todas as vezes que caímos. "

(Provérbio Árabe)

"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado."
(Goethe)

"Todos os dragões da nossa vida são talvez princesas que esperam ver-nos um dia belos e corajosos. Todas as coisas aterradoras não são mais, talvez, do que coisas indefesas que esperam que as socorramos."
(Rilke)

E agora para terminar fica a confidência:

"Nunca encontrei uma pessoa da qual não tivesse nada a aprender."

(A. de Vigny)

É por estas e por outras...

Este texto é dedicado a todos os que comentam o meu blog.

Imaginem que no meu último post, recebi um comentário extraordinário, que mostra que os meus textos já anda, como se costuma dizer, "na boca do povo".

O comentário era o seguinte:

Parabéns! Você foi felicitada em http://WWW.os-pelintras.blogspot.com/. Deve sentir-se maravilhada. Continue com esses pensamentos positivos, que nós comentamos.

É claro que como, normalmente entro em todos os blogs daqueles que fazem comentários no meu, fui ver o que lá dizia.
Agora convido-vos a todos a disfrutarem deste belo texto:

Pensamentos positivos

A Glória de Deus, para os crentes, manifesta-se, entre muitos outros aspectos, pela variedade da sua Criação. Pela multiplicidade de criaturas e de formas que a Sua vontade gerou, a partir do logos (por isso é que os crentes podem dizer que um hipermercado é mais glorioso que a mercearia da esquina. É mais variado.) Mas voltemos às criaturas. Posso perdoar Deus de tudo mas não deixo de ficar chateado com Ele por ter criado tantos néscios. E mais ainda por lhes ter dado o livre arbítrio.

É que se fossem idiotas mas totalmente condicionados não fariam blogues.

Facto que os torna abjectos.Leva-me este pequeno intróito a comentar um pequeno (no sentido etimologicamente pais puro) blog de seu nome «um dia de cada vez».

O conteúdo é o de sempre: poesia de nível superior, a roçar a nulidade; pensamentos (?) ao nível da poesia. Notem-se alguns excertos:

«A vida é feita de vitórias e derrotas, de sabores doces e amargos.O segredo está em compensar as derrotas com as vitórias e saborear o amargo pensando no doce. (…) É a essência do nosso ser, que marca a nossa vida, portanto vivê-la só depende de nós...Ocupar o pensamento com sentimentos negativos e coisas do passado é perder preciosos minutos que todos somados dariam intensos momentos de felicidade.Afinal só temos de ser felizes...»
Neste momento eu estou a perder preciosos minutos que me dariam intensos momentos de felicidade.
Estou cheio até às goelas de pensamentos negativos.
Mas, que raio, só tenho de ser feliz.

Leiam-se agora estes versos, do poema «Já é Setembro»:
O céu continua azul...
O sol ainda brilha...
Mas Setembro chegou
Acompanhado por uma leve brisa
Vinda do mar, que nos vem
Afagar os cabelos, logo pela manhã.
O mar, esse talismã
Transmite toda a energia que tem
O vento a areia alisa
Mostrando o Verão que passou...
Mas o sol ainda brilha
Só as aves migraram para sul!!!

Se eu tivesse asas também migrava! Chegou a brisa de Setembro vinda do mar que nos afagou os cabelos. Mas não pensem que o mar brinca. É um talismã que transmite a sua energia. Um talismã? Então está tudo explicado. Mas o que mais me fascina é a inversão «o vento a areia alisa». E ao alisar, mostra o Verão que passou. Pois claro. Se alisasse em Março mostrava o Inverno. Já lá estou eu a desperdiçar momentos de felicidade com pensamentos negativos.Mais um:

«É no desconhecido, que se fazem as descobertas mais belas da vida.»

Ignoremos a vírgula. Ora aí está um pensamento grandioso: é no desconhecido que se descobre o belo. No conhecido não se descobre, porque já sabemos o que está lá. Como é que eu ainda não tinha pensado nisso?
Mas o melhor é visitar o mencionado blog e olhar maravilhado a Glória de Deus, através da excelência que constitui a variedade da sua Criação.

Neste maravilhoso blog encontrei alguns excertos dos meus posts, fiquei encantada pelo facto de existir alguêm que desse tanta importância a tudo o que escrevo.
Mas o meu entusiamo não ficou por aqui! É que este post já tinha um comentário, que mais uma vez, incluía algum conteúdo do meu blog, que contente que fiquei, continua a ser-me dada importância, não é maravilhoso. Acho que vou mesmo mostrar-vos o comentário:

Eu gosto mesmo é daquele brilhante poema, que remata da seguinte forma:
«Que saudades dos momentos
guardados
na caixinha do tempo
repleta de sentimentos
relembrados
pela caixinha do tempo...»
Ora, momentos rima com sentimentos; guardados com relembrados; e caixinha do tempo com caixinha do tempo!
Não é genial?
Ó Mónica já ouviu falar em rima rica e rima pobre?
Adivinhe lá onde se inscreve a sua.
P.s. Não será por acaso a Mónica Sintra? Ela é que gosta desta rima fantástica e eloquente.

Como é conhecimento de todos eu gosto de comentar os posts, aqui está o comentário que por lá deixei:

Sentimentos são sentimentos e seja lá qual for a rima ou a forma de os transmitir, o importante é deixar que eles sejam sentidos por quem realmente está disposto a admirá-los já dizia Fernando Pessoa em AUTOPSICOGRAFIA:

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Pois é a leitura de textos é bastante subjectiva e a interpretação que cada um faz deles só depende da capacidade que cada um tem para atingir a profundidade da mensagem transmitida.

Ah, e já agora eu não sou a Mónica Sintra, muito bem pelo contrário.

Caro senhor por acaso será não será o nosso Primeiro Ministro que consegue do óbvio fazer apreciações de qualidade inegualável.

Grata pelo comentário, porque mal ou bem eu gosto que falem de mim, já que é sinal que eu estou presente no meio deste mundo de ninguéns e consigo despertar, e quero que todos vejam, os sentimentos mais nefastos que fazem com que o nosso mundo e principalmente o nosso país não se transformem e passem a viver uma realidade daquela que o senhor jamais será capaz de comprender...

P.s. "Ser livre não seria possível se não fosse possível ser-se responsável, portanto a liberdade de expressão tem sempre as suas consequências..."
Ups, mais uma vez as vírgulas.

Espero que tenham tido paciência para ler este texto todo, mas acho que ele merecia ser mostrado.
Ana tem cuidado lá com os animais porque o vampiro anda aí.

Bjs a todos sem descriminação :***************

P.s. Acreditem que não perdi momentos de felicidade, estou extremamente contente, o dia hoje começou de uma forma extraordinariamente agradável...

Afinal só temos de ser Felizes...

A vida é feita de vitórias e derrotas, de sabores doces e amargos.

O segredo está em compensar as derrotas com as vitórias e saborear o amargo pensando no doce.

É como estar em pleno Inverno, com o vento a gelar-nos a face, e o corpo completamente coberto de tecidos pesados que nos dificultam os movimentos.

E numa fracção de segundo tudo muda, tudo fica mais quente e mais agradável, sentimo-nos soltos e o nosso pensamento anda agora a vaguear por aquela praia calma.

Aquela praia de areia fina, onde o mar é calmo e a água é azul e translúcida, onde nos podemos despir de todas as peles externas, para sermos nós e disfrutarmos do maravilhoso sol.

Do sol que nos aquece, que faz correr gotas de suor que deixamos no mar em cada mergulho que damos.

Os pés descalços deixam marcas na areia molhada, mas rapidamente o mar, mesmo sem turbulência, apaga todo o rasto que deixamos para trás.

A sua tranquilidade é contagiante e apazigua, almas e corações, mesmo sem ondas todas as marcas são apagadas.

Assim é a vida, mesmo no meio de ventos e tempestades, há sempre algo que lentamente atenua as marcas deixadas pelo passado, sem grandes ondas ou alaridos, apenas com coragem e vontade de viver.

Viver tranquilamente, envolvida por raios de sol mesmo em dias de chuva, sentir o calor na face mesmo que haja vento, sentir que se está rodeada de amigos mesmo que sozinha nesse dia.

Está tudo dentro do nosso coração, só temos de aprender a dar-lhe mais atenção e lutar para que tudo seja como ele quer sentir.

É a essência do nosso ser, que marca a nossa vida, portanto vivê-la só depende de nós...

Ocupar o pensamento com sentimentos negativos e coisas do passado é perder preciosos minutos que todos somados dariam intensos momentos de felicidade.

Afinal só temos de ser felizes...

Sobre a corda do passado

Ontem encontrei
a minha caixa do tempo,
nela tinha guardado
as mais belas recordações
dum tempo passado
recheado de emoções.

Cartas há muito escritas
repletas de sorrisos
postais que relembrados
provocaram tantos risos
fotos de momentos passados
muitos risos e sorrisos.

A nostalgia,
a vontade de regressar
bateu de repente no coração
como música a embalar
todas as letras de uma canção
que o rádio não parava de tocar.

As frases de uma vida,
os sonhos de adolescente
que nunca de partida
se tornaram numa estrela cadente.

Muitos deles alcançados,
outros que ficaram com o luar
alguns que renovados
continuam a dar força para lutar.

E nesta caixa do tempo
em que o passado e o presente
se juntaram num momento
em que o futuro ausente
se transformou num sentimento
em algo incandescente
que tornará eterno o tempo
em que viveu o adolescente.

Que saudades dos momentos
guardados
na caixinha do tempo
repleta de sentimentos
relembrados
pela caixinha do tempo...

Eu preciso de escrever...

Mesmo com pouca inspiração e um cansaço extremo eu necessito mesmo de escrever qualquer coisita, só para descarregar algumas energias negativas e renovar a bateria!!!!!
Bem não será escrever, mas desabafar...

Já é Setembro

O céu continua azul...
O sol ainda brilha...
Mas Setembro chegou
Acompanhado por uma leve brisa
Vinda do mar, que nos vem
Afagar os cabelos, logo pela manhã.
O mar, esse talismã
Transmite toda a energia que tem
O vento a areia alisa
Mostrando o Verão que passou...
Mas o sol ainda brilha
Só as aves migraram para sul!!!

As folhas lentamente
De várias cores ficarão pintadas
As florestas serão mágicas...
Na mistura de todos os tons
A paisagem será semente
De miragens encantadas,
Muito pouco estáticas
Cobertas de novos sons.

No encanto do Outono
Que depressa se aproxima
As folhas cairão
Para que o ciclo se inicie
E assim se renove a vida...
O Inverno depressa passará
E de seguida, as aves voltarão
Tudo irá florir
E a Primavera de regresso
Depressa trará o Verão...