19.10.05

Olha...


Olha,
olha para mim,
vê como te quero,
repara como te espero...

Não fujas,
volta, volta aqui
mostra-me o melhor de ti...
Deixa que o olhar transpareça
a teia que emaranha
os meus sentimentos
com os teus...

Falo de amor,
falo do que quero...
Do puro,
do verdadeiro
daquele que tem passado,
mas no futuro!
Que fica para sempre
no meu apiadeiro...
Que não aperto, não sufoco
e que o vento não leva...

Aquele amor,
que permanece no coração
da triste solitária
que vagueia sem paradeiro,
pela vida...
Que estranhamente
vive de forma eloquente
o sofrimento da solidão...

17 comments:

Blogger Mikas said...

A solidão por vezes é um bem, uma forma de reflexão, de estarmos sós conosco, porque também é preciso.

19 outubro, 2005 13:14  
Blogger vero said...

Mónica, nem imaginas como este teu texto me tocou bem fundo...entendes? Era como se essas palavras saíssem da minha boca, da minha mente e do meu coração...acho k somos um pouco parecidas...:)
A minha maneira de escrever é um pouco diferente, mas as palavras, os sentimentos e as emoções estão lá...
Beijinhos***

19 outubro, 2005 15:43  
Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes said...

Minha querida o amor é maravilhoso faz maravilhas nas pessoas os momentos de solidão não existem quando amamos porque a nossa mente está ocupada com a palavra amor.
Beijinhos

19 outubro, 2005 16:14  
Blogger Ana Garcia said...

Às vezes gosto de estar sozinha, mas nunca gostei de estar só... Mas sei que há momentos de solidão preciosos para que entendamos tudo o que está à nossa volta, para "abrirmos a pestana", como se costuma dizer...

era só para deixar aqui um alô, tenho de ir para o pseudo-curso de Inglês, já estou atrasada...
*****

19 outubro, 2005 16:50  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Gostei da visita e das palavras que deixaste no "Beja".

O poema está muito bom. Aquele título , como chamamento "Olha...", é de facto um apelo a quem passa indiferente e nem repara no amor que lhe é oferecido.

Bjs.

19 outubro, 2005 19:40  
Blogger Marisa Fernandes said...

Revejo-me claramente nas tuas palavras. Quanto a essa solidão de que falas, não sei até que ponto, amar não é solidão. Será que amar também não é aquela instisfação, o sentimento de estar completo(a) e incompleto(a) quando não se está junto do ser amado, aquele medo de que tudo nos fuja das mãos, a necessidade de querer aproveitar ao máximo todos os momentos e vivê-los como se fossem os últimos?!
Senti imenso o teu texto...
Formidável.
Bj =)

19 outubro, 2005 20:59  
Blogger Silêncios said...

Identifico-me tanto com o teu poema...
Um abraço

19 outubro, 2005 21:50  
Anonymous Anónimo said...

Um poema que retrata, o olhar o amor de frente. Bonito. Beijinhos.

19 outubro, 2005 22:36  
Anonymous Anónimo said...

O que tu queres é uma relação linda, um amor perfeito e um principe que nesta altura deve andar por aí tambem à procura. Fica bem; o teu poema é muito sentido...e bonito.

20 outubro, 2005 22:12  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Visita o blog "BEJA" http://bxalentejo.blogspot.com e lê a carta que transcrevi:

Que fizeram dos nossos sonhos, Manuel ?

Obrigado

20 outubro, 2005 23:47  
Blogger Nina said...

Passei para te deixar um beijinho e desejar um bom fim de semana :)

22 outubro, 2005 11:01  
Anonymous Anónimo said...

(...) aquela das gravatas deixou-me preocupada hi, hi, hi...Fica bem.

22 outubro, 2005 20:25  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

Vem
dá-me a mão
não me deixes enterrar
neste lodaçal imenso
em que aos poucos
me vou atolando
Vem....

22 outubro, 2005 22:32  
Blogger B. said...

Belo texto :) Gostei! :)

23 outubro, 2005 03:42  
Anonymous Anónimo said...

Hoje sinto-me sozinho. Podia escrever um poema para expressar a minha solidão. Mas, sinto-me demasiado sozinho para o conseguir fazer...

23 outubro, 2005 10:34  
Blogger Ana Garcia said...

Ó minha linda, e para quando um textinho novo? Já tenho saudades...
E mais uma coisa: obrigada pelas palavras bonitas e pela força que me dás. A sério, é muito importante para mim. E a cada palavra que me dizes, acredito mais um pouco. Talvez não o suficiente ainda, mas, a pouco e pouco, a porta abre mais... percebes?
beijo, beijo!

23 outubro, 2005 18:55  
Blogger Hugo Miguel said...

Bravo!

26 outubro, 2005 11:12  

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