8.8.05

Escolhas


Porque tenho eu que escolher
Quando já sei o que quero
Adiar o que desejo, o que anseio
Vendo o tempo passar
Sem que eu o consiga agarrar
Perdendo cada momento
E deixando para outro dia
Aquilo que devia e queria
Fazer hoje, só hoje
Amanhã pode não ser possível
Amanhã pode ser tarde
Amanhã pode ser simplesmente
Diferente do que seria hoje.


Passado era o tempo ideal
Mas simplesmente passou
Agora resta o presente
Com o passado ausente
Do que não se passou
Poderia ser passado e presente
Agora será somente presente
E se ficar para amanhã
Nunca será nada, a não ser
Uma simples lembrança
Daquilo que poderia ter sido.

O amanhã é apenas uma simples,
E mera suposição do que poderá,
Sim, poderá vir a acontecer
Mas há sempre hipótese
De para sempre ficar no passado
No tempo deixado para trás
Onde ficaram para sempre
Os desejos não concretizados
Os sonhos perdidos sem lutar
O ideal daquilo que queríamos ser
E porque não vivemos, não descobrimos
Como era acordar no amanhã
Depois de tudo se concretizar.

Amanhã poderá ser sempre tarde demais…

1 comments:

Blogger Mónica said...

Olá gonsalinha,
desculpa nunca ter respondido aos teus comentários, mas o tempo que tenho não é muito.
Este meu poema ao tempo, não demonstra de maneira nenhuma que estou deprimida,acredita.
É simplesmente um sentimento que queria transmitir aos outros. Porque o tempo é realmente muito relativo e cada segundo que passa podemos estar a perder experiências extraordinárias. Portanto nunca deixes de fazer hoje, tudo o que te possa fazer feliz...
beijinho

10 agosto, 2005 17:08  

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